Vidas na raia: prostituição feminina em regiões de fronteira
In: Biblioteca das ciências sociais
In: Sociologia, epistemologia 61
6 Ergebnisse
Sortierung:
In: Biblioteca das ciências sociais
In: Sociologia, epistemologia 61
In: Textos universitários de ciências sociais e humanas
In: Raízes: revista de ciências sociais, Band 21, Heft 1, S. 91-100
ISSN: 0102-552X
Trás os Montes e Alto Douro (TMAD), é uma região situada no topo interior norte de Portugal, que faz fronteira com Espanha. Aqui as visões, perspectivas e representações vêm sendo construídas a partir de dentro, isto é, no interior da própria região, acerca do processo recente e, portanto, ainda muito incipiente, de adoção do turismo como alternativa para o seu desenvolvimento. Trata-se aqui de identificar e caracterizar os principais elementos que compõem o modo como agentes institucionais significativos de TMAD – empresários e representantes de organismos públicos e privados – compreendem e racionalizam a relação entre o turismo e o desenvolvimento da região.
In: Gestão e desenvolvimento, Heft 10, S. 319-332
ISSN: 2184-5638
O turismo nas regiões do interior, embora ainda muito incipiente, revela, ao longo dos nos últimos anos, índices ineludíveis de crescimento das suas principais componentes, a saber – procura, oferta, emprego, investimento, entre outros. Neste contexto, o turismo aparece mesmo como um dos mais, senão mesmo o mais importante instrumento de multiplicação de oportunidades empresariais nestas regiões, tendo em conta o seu carácter de actividade multifacetada e as interdependências que mantém com praticamente todos os outros sectores da economia; as tendências de crescimento da procura e, acima de tudo, o estádio ainda relativamente embrionário da oferta regional e local. Partindo da identificação dos principais campos aonde se situam tais oportunidades, neste artigo são desenvolvidas algumas considerações de carácter eminentente prático, acerca da concretização das mesmas.
In: Cuadernos de trabajo social, Band 27, Heft 1, S. 197-209
ISSN: 1988-8295
En el artículo debatimos los procesos estigmatizantes sobre las mujeres que ejercen la prostitución de club en el segmento de la frontera Ibérica situado entre los ejes transfronterizos Montalegre-Xinzo de Limia y Bragança-Alcañices/Zamora. Desde la perspectiva del interaccionismo simbólico sobre la estigmatización como proyección relacional inscrita en disensiones entre actores o grupos ubicados en diferentes cuadrantes morales, consideramos como objetivos principales: (i) mapear dinámicas sociales de producción de estereotipos peyorativos sobre la prostitución, (ii) interpretar sentidos presentes en las acciones estigmatizantes, (iii) comprender la relevancia de la etnicidad y de la corporeidad de las mujeres visadas en la activación/refuerzo de estas acciones, (iv) identificar algunos de los efectos generados por la represión interpersonal e institucional del sexo mercantil, (v) mostrar la omnipresencia del estigma puta como forma de violencia simbólica sobre las mujeres en general, disciplinando cuerpos y comportamientos. Buscamos, de este modo, la comprensión de la mecánica social, contenidos, razones, consecuencias y amplitud de los estigmas dirigidos a las trabajadoras sexuales, teniendo presente que ahí residen muchos de sus mayores problemas y, por lo tanto, muchos de los desafíos prioritarios que se colocan a la intervención social en el ámbito de la prostitución.
In: European Journal of Women's Studies, Band 12, Heft 1, S. 61-81
Violence has long been assumed to be an intrinsic trait of female prostitution. However, it has been mostly associated with the locale in which the activity is exercised, i.e. with working time and space. In this article, based on data gathered by direct observations, in-depth interviews and the compilation of so-called time-budgets, the authors demonstrate that violence is as pervasive and omnipresent a feature of prostitutes' ostensibly private 'off-duty' (non-working) time and space, though it takes on varied and distinct forms and configurations, compared to violence in the workplace.